Críticas | Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore

“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” estreia em 14 de abril nos cinemas brasileiros.

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Jude Law retorna como Alvo Dumbledore no filme. (Foto: Reprodução)

Após Os Crimes de Grindewald (2018), era de esperar que mudanças acontecessem dentro da franquia. Seja pelas problemáticas de roteiro e, também, de como utilizam o nome “Animais Fantásticos” para continuar as histórias, era necessário mudanças internas para que os filmes continuassem a criar a sensação mágica que Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016).

Em Os Segredos de Dumbledore, recuperamos um pouco desse sentimento. Mesmo com os problemas óbvios, o filme consegue entregar os pontos principais e finalizar algumas pontas soltas do longa-metragem anterior, preparando o território para os próximos passos da história de Alvo Dumbledore (Jude Law) e Gerardo Grindewald (Mads Mikkelsen).

Law continua como uma ótima transição para o personagem que encontramos nos anos de Harry Potter. Percebemos que o ator se espelha em seus antecessores para compor o personagem muito além do professor e mentor — mesmo que ainda usufruindo desse título para Newt (Eddie Redmayne) e Teseu (Callum Turner).

Mikkelsen assume o papel interpretado por Johnny Depp nos filmes anteriores de maneira imponente. Seu Grindewald está mais amedrontador, com seus seguidores crescendo e mostrando similaridades com os acontecimentos mundiais da época. Suas interações com Credence (Ezra Miller) e Queenie (Alison Sudol) mostram que não os respeita como iguais, os menosprezando e utilizando-os apenas para seu uso pessoal.

Jacob (Dan Fogler) continua como nossos olhos no mundo mágico. Suas interações com Lally Hicks (Jessica Williams; uma ótima adição ao elenco) são essenciais para mergulharmos na situação sombria do mundo mágico. Somos lembrados constantemente, nos quase 150 minutos de filme, da história do mundo “trouxa”, com ligações até com o mundo atual e seus discursos.

É compreensível a utilização de artifícios narrativos para “melhorar” os acontecimentos do filme anterior. Steve Kloves consegue ajustar a história de J.K. Rowling, trazendo um elemento mais cinematográfico a história que se distancia de páginas literárias e se estabelece apenas nas telas. David Yates retorna como diretor e sabe o que funciona na franquia, assim como a música de James Newton Howard continua a inspirar a magia iniciada em 2001.

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore estreia em 14 de abril nos cinemas brasileiros.


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