Listas | Meus filmes favoritos que concorreram ao Oscar
94ª edição do Oscar acontece em 27 de março, em Los Angeles.
Em 27 de março acontece a 94ª edição do Oscar, prêmio entregue pela Academia de Ciências e Artes Cinematográficas aos projetos realizados no ano de 2021. Conheça os meus filmes favoritos que concorrerem em diferentes categorias de edições passadas da premiação.
O Mágico de Oz, baseado no livro homônimo de L. Frank Baum, concorreu em seis categorias (incluindo Melhor Filme e Melhor Canção Original) no 12º prêmio da Academia. O filme é encantador e se tornou, facilmente, aquele que me refiro quando comento meu longa-metragem (e livro) favorito. Sua transição do tom sépia para o colorido me deixou fascinada na infância, e ainda me faz chorar em momentos icônicos como “Over the Rainbow“.
A primeira versão de Amor, Sublime Amor foi o grande vencedor da 34ª edição do Oscar. A reimaginação de Romeu e Julieta também traz momentos musicais icônicos do cinema (com “America” ainda sendo meu momento favorito). Rita Moreno ganhou estatueta por sua interpretação de Anita, sendo um dos 10 prêmios conquistados pelo filme (de 11 indicações).
É até interessante que, dos 12 filmes que escolhi como meus favoritos, os quatro primeiros sejam musicais. Mary Poppins, filme da Disney que alavancou a carreira de Julie Andrews e Dick van Dyke, concorreu ao 37º prêmio da Academia. Parte da minha infância é lembrada das diversas vezes que assisti ao filme e me deixei levar por momentos como o carrossel e sobre a moça dos pombos. Além disso, é interessante, também, como aconteceu os bastidores do filme, com o relacionamento e amizade entre Walt Disney e P.L. Travers. O longa-metragem recebeu 13 indicações ao principal prêmio do cinema.
Quase 50 anos depois, chega o início dos anos 2000 e Chicago, inspirado no musical da Broadway homônimo, se tornou o grande vencedor do 75º Oscar. Nomeado para 13 estatuetas — vencendo em seis categorias. Catherine Zeta-Jones, Renee Zellweger e Richard Gere estão sublimes como os protagonistas e, sem dúvida, o filme se tornou essencial para a nova era dos musicais cinematográficos.
Minha paixão por Eliott Page começou em 2006, com o lançamento de Juno. Indicado para quatro estatuetas (e ganhador de Melhor Roteiro Original, escrito por Diablo Cody), o filme é uma história simples de amor juvenil que resulta em uma gravidez indesejada, narrando as alternativas da personagem principal e sua descoberta no mundo.
O Lobo de Wall Street, filme de Martin Scorsese que concorreu ao 85º Oscar, era o momento de Leonardo DiCaprio (que ganhou sua almejada estatueta dois anos depois, por O Regresso). Com três horas de duração, o filme com roteiro de Terrence Winter é um grande deleite sobre o mundo financeiro e, junto com 12 Anos de Escravidão e Ela, foram os meus longas-metragens favoritos daquele ano.
A cerimônia de premiação do 87º Oscar trouxe o maior número de filmes dos quais considero essenciais para me compreender como cinéfila. Selma, dirigido por Ava DuVernay e injustiçado com apenas duas categorias (e ganhadora de Melhor Canção Original), é poético, necessário e me deixou apaixonada por DuVernay.
O Grande Hotel Budapeste, de Wes Anderson, também presente na 87ª edição do Oscar, também é fascinante. Com a estética de Anderson em seu primor, o filme é encantador de tantas formas que fica difícil expressar em poucas palavras. O Grande Hotel Budapeste tem um elenco incrível, liderados por Ralph Fiennes, e sua cinematografia traz momentos belos para os olhos.
Em 2015, Spotlight – Segredos Revelados é uma primorosa história de investigação jornalística verdadeira. Michael Keaton, Mark Ruffalo, Rachel McAdams e Brian d’Arcy James dão vida aos jornalistas que descobriram a rede de abuso sexual de padres em Boston. O filme se tornou, facilmente, um espécime de como encaminhar em um dos setores mais difíceis do jornalismo.
A Chegada, filme de Denis Villeneuve, é, entre os indicados ao 89º Oscar, o meu filme favorito (superando La La Land, Moonlight – Sob a Luz do Luar e Estrelas Além do Tempo). Sua narrativa é espetacular, envolvendo o espectador de diversas maneiras e mostrando como realizar uma ficção-científica após os anos 2000.
Por fim, A Favorita, filme lançado em 2017 e dirigido por Yorgos Lanthimos, é o meu vencedor moral da 91ª edição do Oscar (ainda não me conformo que perdeu para Green Book, um dos projetos mais detestáveis dos últimos anos). Olivia Colman começou sua ascensão nesse filme, recebendo sua terceira indicação ao prêmio deste ano em menos de cinco anos, e sua conquista se tornou icônica. Emma Stone, Rachel Weisz, Joe Alwyn e Nicholas Hoult trouxeram grandiosidade a uma história inspirada em fatos.
Descubra mais sobre Entre Séries
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.