Críticas | Tô Ryca 2
“Tô Ryca 2” chegará aos cinemas brasileiros em 3 de fevereiro.
O uso da narrativa de pobre virando rico sempre é evidenciado nas comédias brasileiras. Tô Ryca, lançado em 2016, mostrou isso com Samantha Schmütz interpretando Selminha, que recebe uma herança de um tio perdido e precisou mostrar que sabe administrar o dinheiro.
Em sua sequência, Tô Ryca 2, o enredo escrito por Fil Braz traz a protagonista ajudando sua comunidade no Rio de Janeiro. Porém, quando uma homônima (vivida por Evelyn Castro) entra em cena, alegando ser a verdadeira herdeira, o caos é instaurado na vida de Selminha, que acaba precisando da ajuda de amigos e voltar a vida antiga para sobreviver.
Mesmo com piadas que funcionam bem no típico longa-metragem de comédia brasileira, o filme não explora todo seu potencial. Poderíamos ter conclusões mais reais — e encaminharem para além de um simples foreshadowing na cena pós-créditos. Por mais que seja nítido o crescimento da personagem e seu altruísmo verdadeiro, Tô Ryca 2 se torna um filme comum, sem grandes momentos e ficará apenas em um espaço compartilhado por diversos longas-metragens cômicos.
Por fim, o filme conta com um elenco de apoio que merece destaque. Seja Castro, Rafael Portugal ou Katiuscia Canorio, Tô Ryca 2 conquistará o público por ter pessoas interessantes em cena, que alimentam o humor no Brasil há algum tempo. A produção também celebra sobre a amizade, em diferentes aspectos, e abraça o coletivismo.
Tô Ryca 2 estreia nos cinemas brasileiros em 3 de fevereiro.
