Críticas | Licorice Pizza
“Licorice Pizza” estreia em 17 de fevereiro nos cinemas brasileiros.
Licorice Pizza, novo filme de Paul Thomas Anderson, é mais que apenas uma história de amor. Ambientada na década de 1970, o longa-metragem aborda, principalmente, encontrar seu lugar no mundo.
Estrelado por Cooper Hoffman (filho de Phillip Seymour Hoffman) e Alana Haim (da banda Haim), o filme conta a história de Gary Valentine, um ator adolescente, e Alana Kane, uma mulher de 25 anos e assistente de um fotógrafo que encontra o jovem no dia da foto da escola. Ele tenta flertar com ela e, mesmo relutante, acaba indo jantar com ele em um restaurante da cidade. E, assim, começa uma amizade improvável.
Mesmo com todos os obstáculos (namorados, mudanças de carreira, crise de petróleo…), a história do casal explora suas diferentes visões de mundo e a diferença de uma década. Haim é, particularmente, um frescor em seu primeiro trabalho como atriz, trazendo as sutilezas de sua personagem em momentos importantes para o ritmo da narrativa. Hoffman também está em seu primeiro trabalho como ator, e, assim como Haim, sabe mesmerizar a audiência.
Tudo em Licorice Pizza, cujo título é inspirado em uma franquia de lojas de álbuns da Califórnia, é interessante. Seja uma prévia do mundo artístico ou político, e com piadas que condizem com a época — mesmo que se tornem ofensivas para o mundo atual —, o filme é aquele conforto em tempos difíceis.
O filme traz, ainda, um elenco de apoio incrível, com Bradley Cooper, Skylar Gisondo, Emma Dumont, Mary Elizabeth Ellis, Nate Mann, Joseph Cross, entre outros. E uma trilha sonora perfeita que embala sua fotografia e o mundo caótico da década de 1970, com seus colchões d’água e máquinas de pinball.
Licorice Pizza estreia em 17 de fevereiro nos cinemas brasileiros.
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