Críticas | Noite Passada no Soho
“Noite Passada no Soho” estreia em 18 de novembro nos cinemas brasileiros.
Após o sucesso de Em Ritmo de Fuga (2017), Edgar Wright retorna como roteirista e diretor de Noite Passada no Soho (Last Night in Soho, no título original), um thriller psicológico que explora facetas do terror, entregando uma produção intrigante nos cenários brilhantes da década de 1960.
No filme, conhecemos Eloise (Thomasin McKenzie), aspirante a designer de moda do interior da Cornualha que consegue uma bolsa de estudos na maior universidade de artes de Londres. Chegando na cidade, percebe que não será fácil sua adaptação. Logo arranja um novo espaço para morar, longe das garotas que tiram sarro de suas origens, e, na casa, começa a ter visões do passado envolvendo uma cantora da década de 1960.
Entra Anya Taylor-Joy e Matt Smith, duas forças poderosas que contracenam com uma invisível McKenzie. O que parecia um sonho, se torna um pesadelo, com Sandie (Taylor-Joy) virando uma prostituta com Jack (Smith) como seu cafetão.
Eloise começa a ser “perseguida’ por essas visões fora e dentro do seu quarto, assombrada em pequenos detalhes ao redor de Soho. Ela, então, busca apoio policial para falar sobre um possível assassinato que aconteceu em seu quarto alugado. E tudo vira de cabeça para baixo em busca da verdade.
O filme de Wright traz viradas a lá Garota Exemplar (2014), com momentos que você questiona os olhos da personagem principal, entregando, em quase 120 minutos, um longa-metragem com uma trilha sonora incrível e com uma fotografia espetacular.
Noite Passada no Soho é um dos projetos mais agradáveis de 2021, que conquista por ter a dose certa de thriller e humor em seu roteiro. Ficará marcado por algumas das sequências mais perturbadoras e por um enredo forte, com momentos eletrizantes em seu ato final.
Noite Passada no Soho estreia em 18 de novembro nos cinemas brasileiros.
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