Críticas | Encanto

60ª animação do Walt Disney Animation Studio, “Encanto” estreia em 25 de novembro nos cinemas brasileiros.

Encanto, a 60ª animação do Walt Disney Animation Studios, quebra a rotina do que sempre foi apresentado pelo estúdio. Com direção de Byron Howard e Jared Bush, o longa-metragem animado consegue transportar para um lugar realmente encantado, enquanto mostra sobre família e os pesos – literais e figurativos – que cada membro carrega para se encaixar na sociedade.

Apesar de músicas que mais parecem dos palcos da Broadway do que realmente parte da animação, Encanto apresenta a família Madrigal que, após uma tragédia, são agraciados com uma vela mágica que trouxe uma casa encantada, onde cada membro recebe um dom especial para ajudar a comunidade que foi criada ao seu redor. A única que não recebeu um dom é Maribel, que faz de tudo para se encaixar na família mesmo sem ser super-forte, curar ou mudar o tempo.

Porém, a casita, como é chamada, começa a sofrer alguns danos e Maribel tentará de tudo para salvar o seu lar – mesmo sem saber exatamente como fazer. Ela encontrará o tio perdido, reavaliar seus relacionamentos familiares e, principalmente, ajudá-los a entender quem são.

Encanto conquista por não ter, exatamente, uma jornada de heroína, onde provações constantes são necessárias para mostrar seu valor. São reflexões simples, que atingem o núcleo familiar facilmente, mostrando que diálogos são importantes para mostrar o sentimento de cada um, validando-os de maneira objetiva.

As ambientações, cores e vibrações colombianas, o filme explora um território quase inexistente para os padrões Disney. O roteiro, fotografia e música fazem questão de mostrar o lado sul-americano, com pequenas pistas de como é, realmente, o povo local. Encanto poderá quebrar algumas barreiras dentro da Disney, como Viva – A Vida é Uma Festa (2017) mudou para a Pixar.

Encanto estreia em 25 de novembro nos cinemas brasileiros.