Críticas | Casa Gucci
“Casa Gucci” estreia em 25 de novembro nos cinemas brasileiros.
Ganância e poder são sinônimos de Casa Gucci, novo filme de Ridley Scott inspirado na história real do império fashion iniciado por Guccio Gucci em 1921, e baseado no livro homônimo de Sara Gay Forden.
Com atuações caricatas e um roteiro deslumbrado, Casa Gucci aborda o início do romance entre Patrizia Riggiani (Lady Gaga) e Maurizio Gucci (Adam Driver) e a ascensão – e queda – de ambos dentro da marca de moda liderada por Aldo (Al Pacino). Intrigas familiares e uma busca constante por poder são o epicentro da narrativa, que, em 157 minutos, se desgasta com uma trama sem brilho — apesar dos melhores esforços.
A história em si, é fascinante. O filme de Scott apenas apresenta uma porção da trama que exalta o luxo, explorando pouquíssimo o ponto de virada do longa-metragem – o assassinato por encomenda de Maurizio. Falta muito para ser apreciado de maneira genuína, sem se apoiar em seus atores estrelados.
Porém, as atuações são caricatas e o roteiro abre espaço para isso. São poucos os momentos em que há uma conexão com os personagens. Talvez, por explorar mais de 20 anos da história, falte exatamente tempo para mostrar de fato tudo necessário para sabermos das intrigas referentes à família – desde relacionamentos familiares conturbados, passando pelo fim da relação da família com a marca até o julgamento de Patrizia.
Em questões técnicas, a produção é quase impecável. Seus figurinos exalam o poder de seus personagens e suas características exageradas no filme, mostrando brilhantemente as mudanças de eras. A trilha sonora embala da década da 1970 ao fim dos anos 1980.
Casa Gucci estreia em 25 de novembro nos cinemas brasileiros.
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