Críticas | Ron Bugado

“Ron Bugado” irá estrear em 21 de outubro nos cinemas brasileiros.

Filmes animados, especialmente aqueles voltados para crianças, gostam de explorar situações que se assemelham ao presente, mas especulando sobre o futuro. Ron Bugado, novo filme da 20th Century Animation, em associação com a Locksmith Studio, utiliza os efeitos da tecnologia na nova geração para contemplar sobre amizade.

Dirigido por Sarah Smith e Jean-Phillipe Vine, o longa-metragem conta a história de de Barney, garoto do ensino médio que é o único entre seus colegas de escola a não ter o B-Bot, um dispositivo considerado o melhor amigo de uma criança, que ajudará a achar outras crianças com interesses semelhantes para fazer amizades.

Quando o pai consegue dar um B-Bot a Barney, o pequeno robô está defeituoso. E, partir daí, começa a aventura entre os dois para descobrir o sentido da palavra amizade e mostrar que pode ser muito mais que lives, pegadinhas e curtidas.

Ron Bugado entrega uma história sobre os efeitos da tecnologia sobre as novas gerações, como a mesma pode ser utilizada de maneira errônea e invasiva nas nossas vidas, um pouco sobre união familiar e, principalmente, sobre como conhecer pessoas importa mais que apenas se identificar com interesses em comum.

Mesmo não sendo original, o filme animado apresenta um enredo que dialoga com as conversas atuais, chamando a atenção para como o uso de dispositivos e redes sociais podem moldar uma sociedade a esquecer pequenos detalhes – e como a ganância humana e corporativista podem ser vilões.

O longa-metragem animado é simples, eficaz e transmite uma mensagem para todos aqueles que se perdem para atender likes. Além disso, mostra como, no fim do dia, somos humanos em busca de conexões verdadeiras e que se encaixam em nossas vidas. O filme deverá deixar sua marca sobre tantas animações sobre robôs e amizades – porém, sendo próxima do que conhecemos de tecnologia atualmente.

Ron Bugado estreia em 21 de outubro nos cinemas brasileiros.