Críticas | Duna – Parte 1

“Duna” estreia em 21 de outubro nos cinemas brasileiros.

timothee chalamet como paul e rebecca ferguson como jessica atreides em duna foto divulgacao widelg
“Duna” é dirigido por Denis Villeneuve. (Foto: Reprodução)

É inegável que a adaptação de Duna, baseada no livro de Frank Herbert, é uma das grandes expectativas de 2021. Após ser adiada devido à pandemia de COVID-19, o longa-metragem dirigido por Denis Villeneuve é uma saga incompleta, sem previsão para ser concluída.

Com cenários belíssimos, e uma trilha sonora espetacular produzida por Hans Zimmer, Duna é contada a partir do ponto de vista de Paul Atreides (Timothée Chalamet) que, junto com os pais, precisa viajar para Arrakis para assumir o controle do planeta, que antes estavam sob o poder dos Harkonnen. Porém, é um grande plano do Imperador para destruir a Casa Atreides. Assim, Paul precisa se unir aos Fremen para escapar do tirano – e quem sabe, conseguir reestabelecer a ordem no planeta deserto.

O problema, entretanto, é o filme estar dividido em duas partes (sendo que a próxima parte não está confirmada pela Warner Bros. Pictures e pela Legendary Entertainment). Há um anticlímax tremendo ao mostrar o início da jornada de Paul ao posto de “salvador” dos povos. Javier Bardem e Zendaya fazem apenas participações especiais, com a promessa de se tornaram fundamentais para os próximos minutos ainda não confirmados.

Rebecca Ferguson entrega uma atuação belíssima como Lady Jessica, a concubina de Leto Atreides (Oscar Isaac). Chalamet, no entanto, talvez seja o elo mais fraco da família principal, entregando expressões quase inexistentes para um personagem que vai crescendo ao longo de sua jornada. Villeneuve quase implora, com seu roteiro coescrito com Jon Spaihts e Eric Roth, para que Paul seja o grande destaque do filme, mas dificilmente roubará a cena de Ferguson ou até de Stellan Skarsgard como o Barão Vladimir Harkonnen, que entrega um vilão intimidador com potencial para se tornar icônico.

O projeto de Villeneuve entrega algo que encaminha para o épico, o grandioso, parecido (mas jamais próximo) ao que O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson, realizou no início dos anos 2000. A nova versão de Duna, que tem até série derivada confirmada pela HBO Max, poderá conquistar seu espaço na cultura pop, além de perpetuar uma nova maneira de realizar adaptações, além de explorar o universo criado por Herbert em outras atrações.

Duna estreia em 21 de outubro nos cinemas brasileiros.


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