Críticas | 007 – Sem Tempo Para Morrer
“007 – Sem Tempo Para Morrer” estreia amanhã, 30 de setembro, nos cinemas.
Escrever sobre a franquia 007 é difícil. Em quase 60 anos, o espião britânico teve diversas personificações, com vilões enigmáticos e uma presença especial no imaginário dos fãs do gênero. No seu 25º filme, 007 – Sem Tempo Para Morrer, nós vemos uma nova versão de James Bond, que vai além do espião.
Com roteiro de Phoebe Waller-Bridge, (Fleabag), Neal Purvis, Robert Wade e Cary Joji Fukunaga, que também atua como diretor do filme, 007 – Sem Tempo Para Morrer marca a despedida de Daniel Craig como o superespião britânico. Recheado de momentos explosivos, que acionam o telespectador a não desgrudar da tela, o longa-metragem é uma carta de amor ao ator e ao personagem criado por Ian Fleming em diferentes momentos.
A produção faz questão de fechar ciclos, trazendo personagens presentes em todos os filmes estrelados por Craig. Além disso, o longa-metragem entrega uma nova missão mortal, com requinte aos detalhes dispostos nas cenas. Tudo se conecta como um grande quebra-cabeça, com a sensação de um arco construído desde o início, em 007 – Cassino Royale (2006).
Em quase três horas de filme, Bond nos leva para a costa italiana, Cuba, Jamaica, Noruega e até o extremo da Ásia para completar suas missões (entre continuar indetectável pela MI6 ou em seus projetos paralelos). Ao seu lado, vemos o retorno de Madeleine Swann (Léa Seydoux, a única Bond Girl a retornar na franquia) e Nomi (Lashana Lynch), a nova espiã do centro de inteligência britânico. Em momentos diferentes, as personagens se envolvem na trama principal, sem deixarem de ser co-protagonistas, principalmente Lynch, que abre caminhos para o futuro dos filmes do espião.
O vilão vivido por Rami Malek é uma presença onipresente em todos os momentos. Quando somos devidamente apresentados a ele, percebemos suas motivações corrompidas por um pensamento típico da vilania. Seus pequenos diálogos com Bond demonstram seu poder e como conquistou sua posição, incluindo as conexões com outros vilões notórios da franquia recente.
Não sei bem ao certo como os fãs do espião receberão o filme. Seus momentos finais prometem iniciar conversas acaloradas, por inúmeros motivos. 007 – Sem Tempo Para Morrer é um belíssimo longa-metragem de espionagem, com ação, explosão, romance e toques cômicos que combinam com o personagem querido por milhares. Agora, é apenas uma questão sobre quando veremos James Bond de novo em tela – e quem terá a missão de substituir Daniel Craig que entregou tudo nos últimos 15 anos.
007 – Sem Tempo Para Morrer será lançado em 30 de setembro nos cinemas brasileiros.
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