Crítica | Confissões de uma Garota Excluída
“Confissões de uma Garota Excluída”, novo filme de Thalita Rebouças para a Netflix, estreia em 22 de setembro.
Sabemos que a adolescência não é um período fácil. Seja pelas mudanças corporais ou como a vida se apresenta, somos constantemente jogados em situações que demoramos a compreender que são apenas fases e que, um dia, ficaremos livres desses tormentos.
Confissões de uma Garota Excluída, novo filme escrito por Thalita Rebouças para a Netflix, e baseado em seu best-seller, trata exatamente desses momentos. Tetê (Klara Castanho) é a “excluída” da sua turma do colégio. Quando precisa mudar de escola, após precisar ir morar com os avós, decide mudar sua narrativa e se enturmar o máximo possível.
Com uma família que pratica um certo bullying, mesmo com toda boa intenção, a garota precisa se ajustar aos seus próprios dilemas enquanto encara as mudanças de seus relacionamentos. Seja com um triângulo amoroso ou enfrentar a “patricinha” da escola, Tetê se descobre ao decorrer do longa-metragem, sem perder a essência encontrada no livro de Rebouças.
O filme não desperdiça momentos para tentar dialogar com todas as faixas-etárias, principalmente no momento em que vivemos. As sequências mostram uma jornada que vai além da própria protagonista, mostrando arcos diferentes para Davi (Gabriel Lima), Zeca (Marcus Bessa), Valentina (Júlia Gomes) e outros personagens centrais para a trama de Tetê.
Entre tantos percalços, aprendemos a encontrar, na protagonista, uma conexão. Seja ela pelos tempos de escola (atuais ou não), ou pelos diálogos familiares, Confissões de uma Garota Excluída se destaca por tentar conversar com o público e mostrar que esse é o caminho, além de trazer um espaço para refletir sobre quem somos e quem seremos no futuro – e que está tudo bem não saber.
Confissões de uma Garota Excluída estreia em 22 de setembro pela Netflix.