Críticas | O Esquadrão Suicida
“O Esquadrão Suicida” estreia em 5 de agosto nos cinemas.
O Esquadrão Suicida, novo filme de James Gunn, é, puro e simplesmente, caótico.
Assemelhando-se mais próximo de HQs, o longa-metragem é extremamente violento, introduzindo vilões da categoria mais baixa da DC Comics no cinema.
Com um elenco estrelado – que fazem mais participações especiais que realmente aparecem no filme -, O Esquadrão Suicida consegue se manter em pé por ter alguns lapsos de entretenimento. É divertido? Em diversos momentos, principalmente em situações perturbadoras. Mas ainda não é o suficiente para se destacar em tantos filmes baseados em HQs.
Margot Robbie, Idris Elba, Daniela Melchior, Joel Kinnaman e Viola Davis são os destaques positivos do filme. Suas atuações são certeiras e engrandecem o delírio de Gunn. Podemos considerá-los os protagonistas do longa-metragem, com Robbie, Kinnaman e Davis se libertando de amarras do filme de 2016.
A violência, o banho de sangue, é a marca registrada desse filme. Sem pudores, Gunn utiliza ao extremo para chocar ou divertir o público com os absurdos, especialmente registrados nos primeiros minutos do filme. E, ao longo dos 132 minutos, O Esquadrão Suicida entrega mais situações com sangue e vísceras espalhadas ao extremo, sendo desconcertantes em alguns momentos.
Há uma melhora significativa entre o filme de Gunn e o apresentado em 2016. Um roteiro melhor explorado, uma dimensionalidade entre os personagens. Entretanto, não significa que saia muito da linha que esperamos da Força Tarefa X, e, talvez, esse seja o grande problema do longa-metragem. Acostumamos com algo tão inferior, que qualquer melhora se tornou algo espetacular.
O Esquadrão Suicida estreia em 5 de agosto nos cinemas brasileiros. O filme chegará em breve, também, a HBO Max.
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