Críticas | Viúva Negra

Filme estreia em 9 de julho pelo Disney+, via Premier Access.

Quase uma década após incansáveis pedidos, Viúva Negra ganhou o desejado projeto solo para contar sua história. Com Scarlett Johansson retornando uma última vez como a heroína, o filme misturas espionagem, família e um quê de comédia para encerrar a jornada da personagem.

Ambientado entre Capitão América: Guerra Civil (2016) e Vingadores: Guerra Infinita (2018), o longa-metragem consegue envolver a fórmula Marvel com precisão, iniciando a fase 4 do estúdio nos cinemas de maneira simplificada e conectando com projetos futuros, incluindo a série do Gavião Arqueiro, que será lançada em breve pelo Disney+.

Com cenas de lutas que excedem expectativas, e momentos que fazem virar o rosto, Viúva Negra apresenta a história de Budapeste de Natasha Romanoff e seu início como espiã. Sua saída da KGB e chegada à S.H.I.E.L.D. é explicada, sem precisa mostrar rostos conhecidos. Florence Pugh, David Harbour e Rachel Weisz completam o elenco, roubando cenas e mostrando que farão parte do MCU por seu carisma e habilidades.

Em passagem de tocha, Viúva Negra se alimenta de uma trama elaborada aos moldes da editora e se consagra como um filme homenagem à personagem. Mesmo após uma década, Johansson se entrega ao trabalho para mostrar um Romanoff buscando suas raízes e entregando o bastão para Pugh em alguns sentidos, atriz que rouba a cena em diversos momentos com Yelena Belova, uma das jovens viúvas.

Talvez, se fosse exibido há um ano como esperado, o filme não teria o efeito que terá agora. O longa-metragem chegou atrasado em alguns anos, mas a direção de Cate Shortland, e roteiro de Eric Pearson, traz a sensação de dever cumprido com a personagem.

Viúva Negra chegará aos cinemas em 8 de julho. No Disney+, o filme será lançado, via Premier Access, no dia 9 de julho.