Críticas | Sweet Tooth – 1ª Temporada
“Sweet Tooth” estreou em 4 de junho pela Netflix.

Há algo poético em Sweet Tooth, nova produção original da Netflix. Baseada na HQ homônima de Jeff Lemire para a Vertigo, selo da DC Comics, a produção promete ser uma nova queridinha do público com sua história encantadora.
Ambientada em um mundo pós-apocalíptico, após um vírus destruir a humanidade enquanto crianças-híbridas nascem sem explicações, acompanhamos a história de Gus (Christian Convery), um menino de 10 anos que viveu escondido com o pai (Will Forte) durante sua vida inteira. Sem sua figura parterna, ele e Jepperd (Nonso Anozie) partem em uma aventura até o Colorado para descobrir a história de Gus.
Com um teor mais esperançoso que produções do mesmo gênero, Sweet Tooth se propõe a cativar a audiência pelas histórias simples, mas bem contadas. Não é apenas uma luta por sobrevivência, mas uma aventura para se conectar com o mundo. A ligação improvável entre Jepperd e Gus, e também com outras pessoas durante a viagem, é cativante.
As histórias paralelas também são interessantes, cada uma com seus próprios efeitos para a narrativa. Seja o médico (Adeel Akhtar) e busca da cura, ou Aimee (Dania Ramirez) e sua preservação na Reserva (um antigo zoológico), as narrativas complementam o enredo principal.
Narrada por Josh Brolin, que dá os tons dos oito episódios, Sweet Tooth se apega a temas universais para contar um conto-de-fadas moderno. Com temas universais, a série se destaca por sua própria beleza e sutilezas, se moldado em uma arte bem construída.
Sweet Tooth está disponível desde 4 de junho pela Netflix.