Críticas | Mare of Easttown

Série foi exibida entre abril e maio pela HBO.

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Série foi protagonizada por Kate Winslet. (Foto: Reprodução)

Em nova parceria, Kate Winslet e Brad Ingelsby fazem um belíssimo estudo de personagem. Mare of Easttown não é um thriller qualquer, nem mais uma série de investigação, mas uma produção sobre uma mulher com traumas e precisando superá-los.

A série traz a história de Mare Sheehan, uma ex-super estrela do basquete local que virou detetive. Em sua pequena cidade na Pensilvânia, precisará investigar o assassinato de uma jovem mãe e, também, concluir um caso antigo que a assombra.

Mare of Easttown mergulha na história de sua protagonista, revelando seus traumas, suas falhas e seus problemas pessoais logo no início. Seja o divórcio, a criação do neto e da filha, além do que levou o filho mais velho a cometer suicídio, a personagem se mostra alguém em busca de estabilidade, uma forma de se manter sã.

Além disso, a resolução do assassinato principal – e a não-conexão com o outro caso – só engrandece a série da HBO, a tornando, de certa forma, memorável para alguns. Há uma fragilidade em cada cena, uma amostra do que conhecemos pouco da vida norte-americana. Ingelsby, que escreveu os sete episódios, traz isso com primor.

Mare of Easttown se mostrou quase libertadora para o gênero, não repousando em artimanhas conhecidas. A produção é, com certeza, uma das melhores séries a serem produzidas em 2021.

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