Críticas | O Legado de Júpiter – Volume 1
“O Legado de Júpiter” estreou em 7 de maio pela Netflix.
A adaptação de O Legado de Júpiter, baseada no graphic novel de Mark Millar e Frank Quitely, lançada em 2013, é um desastre em muitas maneiras. Seja a falta de carisma dos personagens, seja a narrativa confusa, a série chegou em um momento tão complicado, que tudo parece errado.
Com Josh Duhamel e Leslie Bibb no elenco, a série possui narrativas desalinhadas que poderiam, como exemplado pelo Hollywood Reporter, serem explorados separadamente. Entretanto, a mistura de duas linhas temporais (1929 e o presente), se torna maçante e entediante. Enquanto tenta parecer um The Boys de família desfuncional, O Legado de Júpiter vira apenas uma série esquecível.
Talvez a única narrativa intrigante, e poderá ser utilizada como um acerto da série, é envolvendo Chloe (Elena Kampouris) e seu vício em drogas – e, por consequência, sua deserção da União. Mesmo assim, se torna repetitivo, cansativo e sem grandes novidades em questões narrativas.
Ainda, a relação com o “Código” do herói se torna exaustiva. O conflito, o embate entre duas gerações poderiam sofrer consequências maiores se os lados foram explorados de maneira correta. Acabamos nos tornando reféns de uma narrativa que demora a explodir, que diminui sua importância conforme os capítulos são apresentados.
Somente no sétimo episódio conhecemos a verdadeira origem dos heróis – e de seus vilões. E continuamos prisioneiros de uma narrativa pouco acolhedora. Mesmo com performances dignas, que convencem, não temos grandes destaques no roteiro e na maneira como tudo é conduzido.
Falta um gás, algo que se faça a série se destacar no meio de tanto projetos de super-heróis.
O Legado de Júpiter estreou em 7 de maio pela Netflix.
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