Críticas | Bela Vingança

“Bela Vingança” estreia em 13 de maio nos cinemas brasileiros.

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Filme é estrelado por Carey Mulligan. (Foto: Reprodução)

Estamos acostumados com filmes sobre vingança. Longas-metragens como Bela Vingança, entretanto, possuem mensagens bem mais tocante que o ato de vingar, de punir aqueles que fizeram algum mal. Na era do #MeToo e outros movimentos feministas em Hollywood, Bela Vingança se mostra perspicaz e necessário ao fazer um conto de vingança se transformar em comédia romântica e, novamente, em thriller.

Carey Mulligan está incrível como Cassandra, um mulher com 30 anos, sem ambições na vida. Aos fins-de-semana, porém, “caça” cavalheiros que, ao ver uma mulher bêbada, tenta de aproveitar do seu estado. Sem muitas explicações no início, percebemos sua motivação ao mencionar Nina, sua amiga de infância e colega da universidade.

Ao reencontrar um colega de faculdade, e uma conversa franca com a mãe de Nina, pensa em deixar de lado a vingaça pessoal que instaurou. Entretanto, algo surge no caminho para fazer sua vingança acontecer.

Bela Vingança promete – e entrega, em certos momentos – jogar o holofote ao estupro, ao “disse-me-disse” e suas consequências. Em quatro atos, podemos perceber os responsáveis pelo que aconteceu com Nina e o que transformou Cassie no que é hoje, sete anos após o incidente.

Primeiro roteiro de Emerald Fennell, que também é a diretora, Bela Vingança se submete a trazer um tópico sensível as telonas de maneira fenomenal, que instiga o espectador a aproveitar os quase 120 minutos de filme.

Bela Vingança estreia em 13 de maio nos cinemas brasileiros.

Avaliação: 9 de 10.

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