Críticas | Meu Pai
“Meu Pai” está disponível nas plataformas digitais.
Talvez seja uma redundância aclamar Anthony Hopkins e Olivia Colman. Talvez Meu Pai apenas seja um dos longa-metragens mais tristes já realizados em Hollywood. Talvez seja apenas uma parcela sobre a vida idosa.
Meu Pai, baseada em uma peça de teatro, se caracteriza por trazer uma história tão simples que se mistura a nossa realidade. Sinceramente, não esperava ficar impactada por tão pouco e, ainda assim, demorei a escrever por ser algo complexo a ser explicado e digerido.
Hopkins interpreta Anthony, um senhor de 80 e poucos anos que sofre de Alzheimer. Sob os cuidados da filha, se lembra pouquíssimo dos acontecimentos recentes e não lembra de detalhes que impactaram sua vida – como a morte de uma de suas filhas. Colman interpreta Anne, a filha que apenas deseja arranjar alguém para cuidar do pai – e que posteriormente se muda para Paris.
Florian Zeller, diretor do longa-metragem, é sensível em mostrar os atos tão bem interligados. Em uma história tão terna, os laços criados com o teatro são necessários para conduzir uma linha tão tênue.
Meu Pai está disponível nas plataformas digitais a partir de hoje, 9 de abril.
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