Críticas | Liga da Justiça de Zack Snyder
Filme ficará disponível nas plataformas digitais até 7 de abril.
Após quatro anos, Zack Snyder finalmente conseguiu lançar a sua versão de Liga da Justiça. E, apesar de inúmeros defeitos, o filme consegue ser melhor que o lançado em 2017, com a direção de Joss Whedon.
Como esperado, os mais de 240 minutos de filme são cansativos. Cenas desnecessárias, aparições que não complementam a história. Porém, há uma virtude: a exploração da mitologia de Darkseid, DeSaad e Lobo da Estepe. Snyder infiltra, em nossa mente, detalhes antes perdidos pela narrativa.
Entretanto, somente isso não salva o filme de ser algo neutro com a missão de expandir o universo estendido da DC Comics nos cinemas. Uma missão falha.
Liga da Justiça é dividido em seis partes que, facilmente, poderiam ser episódios e iriam fazer mais sentido. Cada capítulo é dedicado a um herói (Batman, Super-Homem, Mulher-Maravilha, Flash, Aquaman e Ciborgue), e um epílogo para ajeitar para o que seria o recomeço semi-descartado pela Warner Bros. Pictures.
Mesmo com uma mensagem forte sobre esperança e união dos povos, Liga da Justiça de Zack Snyder ainda peca por detalhes, como efeitos visuais e fotografia escura. Coisas que são comparáveis e que sabemos que podem ser melhores.
Ainda assim, o fã do trabalho do Snyder irá apreciar o que foi realizado e como há uma unidade ao que conhecemos desde O Homem-de-Aço (2013) e foi crescendo com a adição de mais heróis ao universo.
Liga da Justiça de Zack Snyder estará disponível até 7 de abril nas plataformas digitais no Brasil. Em junho, filme estará disponível pela HBO Max.
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